O dia tão esperado finalmente chegou: Nossas Férias,
o momento de poder reencontrar os familiares que há dois anos não víamos.
A ansiedade estava enorme, nos últimos dias que
antecediam a viagem nós quase não dormíamos. Preparativos, coisas a resolver,
uma mistura de alegria e medo - pois ainda estamos em meio a uma Pandemia - nos
consumia.
Nossa programação era ambiciosa, já que queríamos
aproveitar os 18 dias que tínhamos para ver todos nossos familiares. Seria
menos complicado se todos morassem na mesma cidade, mas havia uma distância
média de 100 km entre eles e ainda uma viagem para Olímpia de quase 500 km.
Nossa primeira parada foi na casa da Dinda, em
Jacareí, que saudades que estávamos! Foram nos buscar no aeroporto e as
lembranças de quando morava em SP foram inevitáveis, principalmente quando
paramos no Frango Assado para comprar pão. Era algo que a sua avó Cely sempre
pedia quando alguém vinha da Capital para Jacareí. Não importava a hora que
chegássemos, ela sempre nos esperava com um café reforçado, o cansaço até ia
embora, contando todas as novidades.
Já dentro do carro vocês já dava uma amostra do que
veriam pela frente: uma tagarela sem limites. Falava até do que não sabia,
queria opinar sobre qualquer assunto e contar tudo o que se passava na sua vida
– e na nossa também. Na medida em que aproximávamos da cidade que nasci, eu ia
te contando as experiências que ali vivi e a infância maravilhosa que tive.
Na casa da Dinda ficamos 6 dias, que passaram voando,
mas conseguimos matar um pouco do aperto que sentíamos de falar sempre mas não
abraçar e beijar. Estar perto é tudo de bom, poder rir ao vivo, e como rimos. Os
passeios com a Coca, churrasquinho na sacada, até no trabalho do Dindo você foi
kkk A Letícia, sempre tão carinhosa e paciente com você, que se apossou das
coisas dela. Você ficou tão a vontade que deixou até seu “escritório” montado
na casa deles. E por isso você se comportou mal várias vezes, porque queria
sempre ser o centro das atenções, com certeza ganhei uns cabelos brancos nessas
férias por conta desse seu jeito apimentado.
A Dinda conseguiu tirar os dias de férias quando
estávamos lá, e isso foi muito bom porque pudemos aproveitar o dia inteirinho
junto dela, uma pena que o Dindo e a Lelê tinham seus compromissos, mas, quando
estavam por perto, ninguém desgrudava.
Fomos visitar uma família muito querida da época de
infância que todas as vezes que vamos pra SP damos um jeito de vê-los, pois são
como parte da nossa família também. Porém, dessa vez, o vazio foi grande, pois
o Eli, pessoa tão marcante e querida infelizmente não estava mais ali fisicamente,
mas tenho certeza que seu espírito se alegrou em poder nos ver mais uma vez
juntos. Sempre vai ser uma alegria rever essas pessoas tão queridas: Marta, Bê,
Bruna e o Gabriel fofo, mas a sensação da ausência dele sempre vai doer um
pouquinho. Nessa oportunidade pude te mostrar a casa que fui criada com tanto
amor, onde vivi até meus 17 anos.
Uma das nossas programações era visitar Aparecida do
Norte, para agradecer as bênçãos, principalmente por estarmos ali, com saúde e
ver todos nossos familiares bem depois de anos tão turbulentos. A visita foi
muito agradável, era um dia normal de semana, a Basílica estava vazia,
conseguimos aproveitar muito tudo o que aquele lugar mágico nos oferece.
Os dias com a família Augusto passaram rápido – como
em todos os lugares que passamos – ficou um gostinho de quero mais. Porém, o
coração foi feliz por saber que não precisaremos esperar mais dois anos para
vê-los novamente, e que nosso amor por eles supera qualquer distância. Obrigada
por nos receber! Até Breve!
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Nossa
próxima parada será em São Paulo, capital, para ver seus tios por parte de pai.
Ficamos na
casa da Tia Rosana, que sempre nos acolhe com tanto carinho e, mal chegamos,
você já foi brincar nos cachorros dela: Izzie e Toddynho. Ela adora cozinhar –
e como cozinha bem, meu Deus – e mal deixamos as malas pra já se sentar na
cozinha pra saborear uma feijoada kkk A
saudade era grande também, apesar dela ter vindo nos visitar Cuiabá em Jun/21
com a Julia, é sempre uma alegria poder reencontra-las! Não demorou muito e a
Julia chegou do trabalho, e você não desgrudou dela depois disso, muito
assunto, uma tagarelice sem fim!
Aí começou
a chegar a galera que tanta falta nos faz: Carol e Kleber, os noivinhos do ano,
a Fabiana, Andrei com a fofa da Anália, de apenas 4 meses, que ainda não
conhecíamos – ficamos apaixonados nela, e como se parece com você quando era
bebezinha! A visita foi rápida, mas ainda nos veríamos nos próximos dias. No
dia seguinte fomos visitar seu tio Edson e a Tia Lucélia, que nos recebeu com
um churrasco. Que tarde agradável! Que bate papo gostoso! À noite nos encontramos
todos em um barzinho, onde seu mano Gabriel com a Claudia, sua cunhada - até
estranho dizer isso kkk – se juntou a nós. Fazia tempo que não via seu mano,
né? Mas nem parecia, no tanto que ficou grudada! Nós nos divertimos muito, se
lembra dos filtros que arrancaram muitas gargalhadas?
Como é bom
rever tanta gente boa!
No dia
seguinte comemoramos o aniversário da Tia Rosana na casa dela, e pudemos ficar
mais um pouquinho na companhia dos tios e primos, tentando colocar o papo em
dia, mas acho que ainda precisávamos de pelo menos mais uma semana para tanto
assunto pendente kk.
No último
dia, eu e seu pai demos uma volta pelo bairro, onde ele pode relembrar sua
infância e me contar as suas histórias. A Vila Maria é um bairro muito
agradável e foi bom saber um pouco mais de suas vivências.
Não
demorou muito e o Gabriel veio nos buscar para nos levar para mais uma parada –
ufa, que canseira! Difícil nos despedir mais uma vez dos Macedo´s, mas vocês
sabem que moram todos em nossos corações e nossa casa está sempre de portas
abertas para recebê-los! Obrigada pela acolhida! Amo vocês!